Islamismo
A religião islâmica é monoteísta e foi
fundada por Maomé seu principal líder no ano de 622 do calendário gregoriano,
para o Islamismo o livro sagrado é o Alcorão e tem como objetivo converter o
mundo ao islã. A história diz que aos 40 anos de idade Maomé enquanto realizava
um retiro espiritual em uma das cavernas do Monte Hira, teve a visita do anjo
Gabriel que lhe ensinou a recitar os versos mandados por Deus e informou que o
criador o havia escolhido como o último profeta enviado à humanidade. Maomé
obedeceu então à mensagem do anjo e se proclama um profeta, estes versos ditos
por Maomé foram reunidos ao qual originou um livro sagrado que durante o
califado de Abu Bakr seu sogro se transformou no Alcorão.
O
maior centro de adoração para os islâmicos é MECA onde fica a Caaba que
simboliza um santuário com imagens de deuses politeístas de antigas tribos.
Atualmente o islamismo possui 1,314 bilhão de seguidores e a segunda maior
religião do mundo ficando apenas atrás do cristianismo com 2,135 bilhões de
adeptos, a palavra Islã significa submissão.
O Império Árabe tem conexão e importância direta com o surgimento do islamismo, anteriormente no século VI a Arábia era formada por aproximadamente 300 tribos com costumes e crenças diferentes que viviam na Península Arábica próxima as margens do Mar Vermelho, eles eram chamados de beduínos eram povos nômades que viviam no deserto, sua fonte de alimento (leite e carne) era o camelo assim como as roupas feitas com os pelos do animal e o transporte, praticavam o comércio de vários produtos pelas cidades da região em caravanas e existiam também as tribos coraixitas que habitavam a região litorânea e praticavam um comércio fixo, os coraixitas dedicavam-se a agricultura e ao comércio onde formariam as principais cidades de Meda e Iatreb.
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Após a criação do islamismo seu líder
Maomé decide unificar todas as tribos árabes sob um domínio de um único Estado
ao qual seria baseado na religião islâmica, entretanto Maomé foi perseguido por
comerciantes e artesãos de artigos religiosos politeístas, ele irá fugir da
cidade de Meca para Medina no ano de 622 onde a população local foi convertida
dando inicio ao calendário muçulmano,
Maomé retorna as cidades para conquistar as atuais Arábia Saudita, Iêmen e Oma
com sua influencia religiosa.
Maomé morreu em 632 e seu legado e ordens ficam sobre o domínio dos quarto califas do islão, eles eram conhecidos como “califas bem guiados” e sua ideologia era o Jihad que significa empenho e esforço ao qual seria uma luta, mediante vontade pessoal, de se buscar e conquistar a fé perfeita. O primeiro califa foi Abu Bakr o sogro de Maomé que expandiu a religião para Líbia, Egito, Síria, Iraque, Irão, Armênia, Cáucaso, Anatólia e ilhas do mediterrâneo como Rodes, Chipre, Creta e Sicília tornando o seu califado um dos maiores do império islâmico sendo conhecido como o Califado de Rashidun (632-661). Em seguida temos o terceiro Califado Omíada (661-750) liderado por Muawiya I ao qual teve o islamismo propagado na atual Península Ibérica, Tunísia, Argélia, Marrocos Turquemenistão, Uzbequistão, Tajiquistão, Quirguistão, Afeganistão, Paquistão e noroeste da Índia.
O
quarto califado é reconhecido pelos muçulmanos sunitas por Ali Abu Talib que é
genro e primo de Maomé, porém para os muçulmanos Xiitas seria o primeiro califa
depois do profeta Maomé, os Xiitas desejam o direito de Ali a suceder o Profeta
que entendem que ele teria sido nomeado por Muhammad como seu sucessor e o
seguiram como primeiro califa, em um dia que ficou conhecido como Ghadir Khumm
(nomeação de Ali), atualmente essa divisão gera conflitos e guerras.
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